Setembro Amarelo: cuide da sua saúde mental
Fique atento aos sinais e, se necessário, busque ajuda
Muito se fala em cuidar da saúde física e aumentar a imunidade, mas tão importante quanto, está a necessidade iminente de nos preocuparmos com a nossa saúde mental.
A campanha de Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio, ressalta a importância de cuidarmos da nossa mente e nos ensina a ficar atentos aos sinais daqueles que estão à nossa volta.
O que é saúde mental e por que levar este assunto a sério?
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde mental é caracterizada por um estado de bem-estar no qual uma pessoa é capaz de apreciar a vida, trabalhar e contribuir para o meio em que vive ao mesmo tempo em que administra suas próprias emoções.
Em outras palavras, a saúde mental está relacionada com a forma como as pessoas reagem às exigências da vida e ao modo como adaptam seus desejos, emoções, ideias e capacidades.
Ter saúde mental é estar bem consigo mesmo e com os outros, sabendo lidar com situações boas e desagradáveis, que fazem parte da vida, reconhecendo seus limites e buscando ajuda quando necessário.
Normalmente problemas de saúde mental, nem sempre são visíveis, a depressão, o transtorno de ansiedade, estresse e a síndrome de burnout estão entre as principais causas de afastamentos de funcionários no Brasil. Portanto, é importante que todos estejam atentos ao seu redor.
Barreiras à detecção precoce
Diversos fatores podem impedir a detecção precoce e, consequentemente, a prevenção. O tabu relacionado ao assunto é um aspecto importante.
Por razões morais, sociais e religiosas, o suicídio foi considerado um tabu durante séculos, mesmo sendo um fenômeno presente ao longo de toda a história da humanidade.
Esse é um comportamento resultante de uma complexa interação de fatores psicológicos e biológicos, inclusive genéticos, culturais e socioambientais.
Assim, deve ser considerado como a consequência final de um processo com uma série de fatores que se acumulam ao longo da vida de uma pessoa e não a um acontecimento pontual.
Como identificar alguém que precisa de ajuda?
Mesmo que a maioria das pessoas não costumem compartilhar esse tipo de sentimento, pois ainda enfrentam um grande tabu para lidar com o assunto, falar sempre é a melhor opção.
No entanto, existem alguns sinais de alerta que podem salvar a vida de uma pessoa:
- A pessoa não demonstra mais interesse por coisas que gostava anteriormente;
- Ela apresenta comportamento retraído, com dificuldades de se relacionar com amigos e familiares;
- Remoem pensamentos de forma obsessiva e sem conseguir parar;
- Tem sentimentos contínuos de desesperança, solidão, impotência, Irritabilidade, pessimismo e apatia;
- Não vê mais significado na vida;
- Entre outros.
Como ajudar?
O primeiro passo é não tratar os sentimentos da pessoa como “drama” ou “exagero”. Converse de forma tranquila e sem julgamentos, ouça com atenção e demonstre interesse no diálogo.
Ter uma rede de apoio é extremamente importante em momentos como esse, dessa forma, amigos e familiares devem demonstrar apoio e ajudar quando necessário.
Seja paciente, tenha empatia e esteja atento aos sinais de alerta. Auxilie a pessoa a buscar ajuda de unidades e profissionais da saúde, grupos de apoio ou a ligar para o Centro de Valorização da Vida (CVV) por meio do número 188 (ligação gratuita).
A Lutepel se preocupa com a saúde e bem-estar da sua equipe e incentiva a campanha de Setembro Amarelo.
